Abordagem da Fisioterapia - Massajador Vibratório Peridell e Dilatadores Peridell

Abordagem da Fisioterapia - Massajador Vibratório Peridell e Dilatadores Peridell

Contribuem na melhora da dor durante a penetração

A resposta sexual normal é descrita como uma sequência flexível e variável, e as fases da resposta sexual feminina podem se sobrepor, sendo influenciadas por respostas psicológicas e físicas. Algumas pessoas apresentam disfunção sexual por adquirirem uma alteração ou interrupção em uma das fases, ocasionando comprometimento na sexualidade de homens e mulheres.

Nas mulheres existem duas disfunções que podem prejudicar muito o relacionamento íntimo, o vaginismo (dificuldade ou impossibilidade de penetração vaginal) e a dispareunia (dor durante ou após a penetração vaginal).

Uma pesquisa foi realizada com 15 mulheres com idade entre 18 e 40 anos, sendo que 15 apresentaram diagnóstico de Dispareunia (dor durante ou após a penetração vaginal) e 4 o diagnóstico de Vaginismo. Todas realizaram 16 sessões de fisioterapia na área pélvica, com duração de 50 minutos.

O objetivo deste estudo foi comprovar a eficácia do tratamento primário com a Fisioterapia nos transtornos de dor gênito-pélvica/penetração.

As técnicas utilizadas no tratamento foram: treinamento dos exercícios perineais, respiração diafragmática, eletroestimulação, massagem perineal manual, e o uso do Massajador Vibratório Peridell para liberação miofascial e de pontos de gatilhos em músculos adutores, piriforme, obturador interno e elevadores do ânus. Outro produto da linha PERIDELL utilizado nesta pesquisa foram os DILATADORES PERIDELL, com aumento no tamanho de forma gradual, por tempo entre 10 a 15 minutos.

A massagem com o Massajador Vibratório Peridell contribui na normalização do tônus, no relaxamento, no aumento da conscientização e propriocepção do períneo, no aumento da elasticidade e abertura do canal vaginal, na diminuição da dor e do medo diante a penetração vaginal.

Os Dilatadores Peridell contribuem na dilatação muscular local, melhora da dessensibilização e relaxamento, facilitando a penetração.

As mulheres foram avaliadas antes do início do tratamento e preencheram o questionário para o índice de Função Sexual Feminina (FSFI) e pontuaram a escala Visual Analógica (EVA). Repetiram estes no final das 16 sessões.

Os pesquisadores concluíram com este estudo que o protocolo de Fisioterapia utilizado obteve resultados significativos na melhora da dor e função sexual dessas mulheres.

Em dezembro de 2019 foi publicado um artigo intitulado Physiotherapeutic approach in genito-pelvic pain/penetration disorder (Abordagem fisioterapêutica do transtorno de dor gênito-pélvica/penetração).

  • Pesquisadores: Ana Carla da Silva Nunes, Carla Iasmin Lima Lemos, Nazete dos Santos Araújo, Erica Feio Carneiro Nunes, Cibele Nazaré Câmara Rodrigues. Universidade Federal do Pará, Belém. Brasil.
  • Artigo publicado no Manual Therapy, Posturology & Rehabilitation Journal. ISSN 2236-5435.

 

 

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